sexta-feira, 27 de abril de 2012

Projeto Eco-Escolas


Um dos programas que há vários anos marca presença em centenas de escolas é o Eco-Escolas.

O Eco-Escolas é um Programa Internacional que pretende encorajar ações e reconhecer o trabalho de qualidade desenvolvido pela escola, no âmbito da Educação Ambiental / Educação para o Desenvolvimento Sustentável. Fornece fundamentalmente metodologia, formação, materiais pedagógicos, apoio e enquadramento ao trabalho desenvolvido pela escola.

Este projeto tem dado excelentes resultados ao nível educativo e é uma iniciativa com continuidade nos próximos anos.

Se ainda não participa, visite a página e veja como a sua escola pode participar:
http://www.abae.pt/programa/EE/inicio.php


quarta-feira, 25 de abril de 2012

Reutilização de Materiais – Hortas Pedagógicas/Comunitárias


Como já referi numa mensagem anterior, nem sempre é fácil concretizar algumas iniciativas por falta de condições ou, dada a situação atual, por falta de verbas. Nesse sentido aqui fica uma sugestão prática para possibilitar a experiência de uma horta pedagógica.  

Fig. 1 - Preparação das bases.
Podemos passar numa florista e com uma a explicação clara da atividade a desenvolver, pedir que guarde algumas bases onde vêm acondicionados os vasos depois destes serem vendidos.

Estas bases depois de furadas servem como local de sementeira para posterior desbaste e muda, ou no caso das maiores, como local de plantação definitiva.

Fig. 2 - Bases com sementeiras e com plantação definitiva.
No fim da atividade, e no caso de não serem necessárias em anos seguintes, as estruturas de plástico continuam com as suas características de origem e desta forma podem finalmente ir para o ecoponto amarelo, tendo cumprido várias funções e utilidades.

Em Torno da Reciclagem


Dando início à reflexão sobre algumas questões relacionadas com a reciclagem, gostaria de lançar um pequeno desafio. Uma imagem e uma pergunta.

Tendo em conta esta imagem, como reciclariam estes materiais agora e como fariam a sua reciclagem depois de os juntar num só objeto através de tintas, colas, vernizes, etc?

terça-feira, 24 de abril de 2012

“Escola de Artes e Tradições Povoense” - Desenvolvimentos

A  “Escola de Artes e Tradições Povoense” é já uma realidade.

Este projeto vai ser desenvolvido em colaboração com a Associação Bem Estar Nª Sª das Neves da Póvoa da Lomba - Cantanhede, uma associação com forte dinamismo e sentido de compromisso com o desenvolvimento local.  
Vamos ao trabalho.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Projeto: Rede de Partilhas ASE - Coimbra


Projeto em Fase Inicial

Apresento hoje um projeto que começou a ser equacionado quando, enquanto alunos, necessitámos da rede de apoio que agora nos propomos criar.
Sentido que as dificuldades pelas quais passámos são também aquelas que ano após ano acompanham os alunos dos vários cursos de Animação Socioeducativa da ESEC, estamos a criar as condições necessárias para apresentar o grupo:

Rede de Partilhas ASE - Coimbra

Rede de Partilhas ASE Coimbra – é um grupo informal de ex-alunos do curso de Animação Socioeducativa de Coimbra, que se propõe disponibilizar algum tempo livre para escutar, apoiar e incentivar os colegas do mesmo curso durante o seu percurso académico.
É uma iniciativa que está ainda numa fase inicial de estruturação e planificação, mas que se propõe desde já a colaborar com todos dentro do seguinte âmbito de trabalho:
Finalidade - Partilha de experiências e conhecimentos.

Alguns objetivos:

·         Esclarecer dúvidas, partilhar materiais e conhecimentos adquiridos no planeamento e desenvolvimento de atividades de animação socioeducativa.

·         Estabelecer a ligação dos alunos de ASE com animadores em exercício de atividade nos mais variados contextos de intervenção.

O que oferecemos:

·         Apoio e acompanhamento personalizado baseado numa relação de proximidade e disponibilidade.

·         Rede de contactos com profissionais e instituições que desenvolvem projetos e iniciativas de animação significantes.  

Esta é apenas uma pequena parte do trabalho que nos propomos desenvolver.  
Agendamos para breve a atualização de todo o projeto.
Quem de alguma forma entender colaborar com esta iniciativa, pode apresentar a sua intenção aqui ou enviar mensagem para rededepartilhas.ase.coimbra@gmail.com


sábado, 21 de abril de 2012

Apoios - Implementação e Sustentabilidade Inicial de Projetos de Animação


Durante um diálogo recente com alunos do curso de Animação Socioeducativa da ESE de Coimbra, defendi que é desde cedo (ainda como estudantes), que devemos tomar conhecimento dos vários tipos de apoio existentes para tornar possíveis bons projetos de animação. Não no sentido da “caça aos fundos”, até porque defendo que os projetos devem partir das necessidades e só depois encontrados os apoios essenciais para o impulso inicial dos mesmos, mas sim com o objetivo de contextualização prática de todo um conjunto de aprendizagens que se podem desenvolver fazendo um exercício de candidatura a um dos apoios.

Uma visita frequente às páginas onde são publicados estes programas e uma leitura atenta das várias medidas apresentadas, dos vários regulamentos, candidaturas, etc., permite não só um correto enquadramento dos nossos projetos ao nível da ação local, como nos dá uma visão atual e global sobre as várias políticas e linhas de intervenção social, cultural e económicas.  

É uma sugestão que reitero e deixo aqui um exemplo que poderia aplicar-se a um dos projetos apresentados neste espaço.
Numa breve pesquisa e se houvessem candidaturas abertas 


Para esta medida não se encontram abertas  candidaturas (de momento), mas encontramos outras de igual relevo ainda no Eixo3 do mesmo programa.  
Fica a partilha.


sexta-feira, 20 de abril de 2012

Sugestões - Projetos para Hortas Pedagógicas

Como nem sempre é fácil encontrar materiais e fontes de informação para a implementação de atividades relacionadas com as hortas pedagógicas, aqui ficam duas sugestões que podem vir a ser boas ferramentas de trabalho nestes contextos.  

O primeiro livro, mostra que a conjugação de alguns aspetos criativos com técnicas de cultivo tradicionais pode resultar num conjunto de experiências educativas  aos mais variados níveis.

É um livro dirigido ao trabalho com crianças e jovens, que apresenta um conjunto alternativo de propostas, conciliando num só trabalho várias possibilidades de descoberta e aprendizagem.

Muito útil nos projetos em que não há um espaço próprio para cultivo e têm de ser equacionadas outras soluções.

O segundo, é um manual mais completo e elaborado com um desenvolvimento aprofundado das várias áreas de trabalho neste campo. Destina-se à aprendizagem e enriquecimento pessoal de um adulto, mas pode no entanto, servir como base de conhecimentos para a realização das atividades anteriormente enunciadas.  
Dois livros da Editora Civilização, o Planta e Come de 2009 e o Horta e jardim de 2011.

Ficam as sugestões.

Projeto “Escolinha de Artes e Tradições Povoense”

Fig. 1- Flores elaboradas durante vários meses.

Respondendo ao pedido de alguns visitantes (os pedidos e sugestões podem ser feitos aqui sob forma de comentários no fim da pág.) deste espaço, apresento um pouco mais da tradição que está na base do projeto da “Escolinha de Artes e Tradições Povoense”.

Contemplar toda a riqueza desta tradição apenas numa página, é uma tarefa impossível dada longevidade, diversidade de factos, acontecimentos, usos e costumes a esta associados. Esse trabalho será realizado de forma mais profunda e a seu tempo, recolhendo minuciosamente todas as informações possíveis junto da comunidade.

Aqui, para aguçar a curiosidade e ancorar este projeto, ficam algumas imagens de uma pequena parte de todo o trabalho outrora desenvolvido. Outrora, porque se nada for feito, será uma tradição a perder pois há já vários anos que as ruas não são engalanadas com as arcadas da Rua de Cima e da Rua de Baixo.
A Tradição:
Fig.2 - Trabalho na ornamentação dos arcos.
Resumidamente, esta tradição tem a sua origem em torno da festa dedicada à padroeira da Póvoa da Lomba, Nª Sª das Neves, que decorre nesta localidade nos dias que antecedem e sucedem o 5 de agosto de cada ano.
Vários meses antes desta data, eram montadas oficinas em casa de quem por dedicação cedesse um pequeno espaço, para ali se passarem serões e tardes de fim-de-semana a trabalhar nas flores de papel  que viriam a enfeitar as arcadas da festa anual.
Das mãos dos mais experientes, saiam os moldes das mais belas flores e as ideias que iriam marcar a diferença no despique com a rua adversária.

Sim, despique, porque o confronto anual e a eleição popular  da rua mais bela, foi marcando e acentuando saudáveis rivalidades que até hoje se mantêm. Assim, cada rua primava pela qualidade, diversidade e beleza dos trabalhos a apresentar em cada ano que passava.
Na noite de 4 para 5 de agosto ninguém dormia. Todos participavam, uns na decoração dos arcos, outros na colocação dos latões para segurar as arcadas, outos ainda na colocação dos arcos pelas ruas, colaboravam na iluminação que dava um toque final  ao trabalho e havia ainda quem não esquecesse o bolo caseiro e o café, que chegava durante toda a noite para manter bem acordados aqueles que por “magia” transformavam a nossa terra num lugar de beleza sem igual.
Fig. 3 - Arco já decorado.

 
Na manhã de dia 5 as ruas acordavam com nova vida, um jardim de flores de papel tinha sido ali plantado para dar cor e brilho durante os 5 (+-) dias em que decorriam os festejos.
Fig.4 - Montagem final na rua, vista noturna.

A juntar a esta magia ,temos para recordar  as técnicas de trabalho tradicionais desenvolvidas e aperfeiçoadas ao longo de várias décadas:

  • Flores trabalhadas livremente ou com molde, elaboradas em papel de seda, crepe, cartolina e arame.
  • Cordas elaboradas com cordão, papel de seda e cola de farinha.
  • Balões de ornamentação central das arcadas em papel de seda.
  • E muito mais…


Fig. 5 - Flores elaboradas minuciosamente.

Fig. 6 - Diversidade de flores.

Fig. 7 - Perfeição no trabalho realizado.
Nesta pequena amostra está o trabalho realizado pela Rua de Baixo há mais ou menos 15 anos. Um trabalho no qual eu me orgulho de ter participado e o qual espero poder testemunhar com este projeto.
No desenvolvimento deste projeto, terei oportunidade de mostrar os trabalhos realizados pela Rua de Cima.
Contextualizada que está a iniciativa, há agora a  planificação e delineação do projeto, a implementação e posterior avaliação. Estas são as partes que vão ter lugar de destaque neste espaço, para partilha de experiências e resultados.
Até lá.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Próximos desenvolvimentos:

Em fase de projeto:
Escolinha de Artes e Tradições - projeto de animação comunitária e desenvolvimento local. Uma iniciativa destinada aos mais novos, que pretende vir a revitalizar práticas e tradições que fazem parte da história de cada Povoense.
Não é especificamente uma iniciativa de animação escolar, mas seguirá toda uma metodologia que facilmente poderá ser adaptada nas nossas escolas.  

Alguns objetivos:
1.       Revitalizar e preservar artes e tradições características da Póvoa da Lomba
2.       Criar espaço educativo alternativo, enriquecedor e promotor da aprendizagem participativa através de estratégias específicas de educação não formal em ambiente descontraído e acolhedor. 
3.       Criar um espaço e aprendizagem e convívio intergeracional.
4.       Estimular capacidades criativas no domínio das artes plásticas através da experimentação de técnicas de trabalho tradicionais e outras. 

Oficinas previstas:
  • Levantamento e registo histórico da tradição das flores de papel nas arcadas da Festa de Nossa Senhora das Neves- Póvoa da Lomba
  • Elaboração de flores de papel com técnicas e materiais tradicionais (aprendizagem intergeracional)
o Flores simples
o Flores armadas
o Cordas de papel
  • Utilização das técnicas tradicionais de elaboração de flores de papel como base para a inovação, criatividade e reaproveitamento de materiais.
o Elaboração de flores em palha de milho, tecido e diferentes materiais.
o Confeção de fatos e acessórios decorados com flores de papel.
E muito mais...

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Hortas Escolares


Fig 1: Os primeiros resultados de um projeto já implementado.





Embora a iniciativa não seja nova, as Hortas Escolares continuam a ser um espaço privilegiado de educação principalmente nas escolas das grandes cidades, que reúnam condições para as desenvolver.





Fig 2: O acompanhamento das várias fases pelas quais passou o projeto.
Estas iniciativas permitem:
1)      Promover espaços de aprendizagem em contexto prático, envolvente e motivador.

2)       Articular conteúdos programáticos dos diferentes anos letivos de uma forma interdisciplinar e consolidadora de conhecimentos.

3)      Promover valores pessoais e sociais como: autonomia, responsabilidade, respeito pela natureza, preservação de espaços partilhados, etc.  

4)      Promover o trabalho em equipa e a cooperação em projetos para o bem comum.

Fig 4: A aprendizagem através da monitorização e registos dos alunos.


São projetos centrados em métodos maioritariamente experienciais de aprendizagem pela prática e descoberta, planificados e coordenados para permitir aos alunos uma participação ativa em todo o processo de forma pluridimensional, criativa e coletiva.



Pontos fortes a explorar nestes projetos:
1.Intervenção de Longa Duração – a duração das atividades em algumas situações pode trazer desinteresse e desmotivação. Neste caso, a continuidade no tempo permitiu um interesse cada vez maior e o desenvolvimento e  consolidação das aprendizagens.
2.Prática Permanente – A forte componente prática tornou o trabalho mais motivante e participado.
3.Estimulantes Consecutivos – o acompanhamento das várias fases de desenvolvimento dos produtos da horta foi um fator determinante na ligação dos alunos ao projeto. Acompanhar todo o processo, permitiu que cada novo desenvolvimento fosse um estímulo para a continuidade do trabalho em busca de um resultado cada vez mais gratificante.
4.Desenvolvimento Sentido de Pertença – Os participantes criaram um sentido de pertença  em relação ao projeto que facilitou a sua  preservação e manutenção.
Enquanto animador este foi também um dos projetos mais motivantes e marcantes até ao momento.
Disponho de materiais de preparação de todo o projeto, disponibilizo se necessário.  

Mercado de Trocas Para Crianças

O Mercado de Trocas para Crianças, uma iniciativa da Casa da Esquina em parceria com o Jardim Botânico de Coimbra e com o Mercadinho do Botânico, conta já com três edições.

Este mercado desenvolve-se num contexto muito especial que vou passar a acompanhar de perto neste espaço.

Para já fica apenas o alerta, pois vejo nesta iniciativa um grande potencial para o desenvolvimento de importantes atividades de animação escolar.  

Programa Green Cork Escolas

Uma das primeiras partilhas que gostaria de fazer neste espaço é a apresentação do Programa Green Cork Escolas - http://www.greencork.org/
O GREEN CORK é um Programa de Reciclagem de Rolhas de Cortiça desenvolvido pela Quercus, em parceria com a Corticeira Amorim, o Continente e a Biological. Tem como objetivo não só a transformação das rolhas usadas noutros produtos, mas, também, com o seu esforço de reciclagem, permitir o financiamento de parte do Programa “Floresta Comum”, que utilizará exclusivamente árvores que constituem a nossa floresta autóctone, entre os quais o Sobreiro, Quercus suber.


Este programa tem vindo a cativar as escolas para uma participação ativa nas suas iniciativas e atividades, contando já com a adesão de centenas de escolas a nível nacional.

Orçamento Participativo no Contexto Escolar


O conceito de Orçamento Participativo encontra-se facilmente associado a projetos de desenvolvimento promovidos na sua grande maioria por autarquias e associações de âmbito local.
A proposta que aqui apresento - Projeto de Gestão Escolar Partcipativa, é o aproveitamento da metodologia de trabalho do Orçamento Participativo adaptada a iniciativas de animação escolar para o 2º e 3º ciclo.
O Orçamento Participativo, caraceriza-se por ser um processo voluntário, democrático, que apela à participação cívica, um processo mobilizador, transparente, que promove a igualdade de direitos e deveres, que permite que uma comunidade decida ativamente sobre o destino de uma verba que as autarquias locais disponibilizam e finalmente que a decisão seja respeitada e implementada.
Adaptando os princípios do OP ao Projeto de Gestão Escolar Participativa, pretende-se igualmente que os alunos participem ativamente na solução de alguns aspetos da gestão escolar através de sugestões à direção da escola e implementação das ações por esta aprovadas.
Projeto de Gestão Escolar Participativa 
Quadro Resumo de Intervenção
Algumas leituras em torno do conceito de Orçamento Participativo poderão ajudar a esclarecer a dinâmica proposta.



Oficina de Reciclagem de Rolhas de Cortiça

Oficina de Reciclagem de Rolhas de Cortiça
Participação no Programa Green Cork Escolas

Na iniciativa arquitetar com cortiça, onde é sugerida pela coordenação do programa a reciclagem das rolhas de cortiça de forma original e alternativa à reciclagem industrial, experimentámos criar objetos utilitários para que os resultados possam ter uma maior durabilidade.
Da primeira experiência resultou um porta-chaves e um porta-fotos com base numa flor trabalhada com rolha de cortiça e algumas aplicações de arame.  

·         Materiais Para a Oficina
Rolhas de Cortiça de Vários Tamanhos, X-ato Para Cortar as Rolhas, Tesoura, Alicate Pequeno, Arame de Alumínio Fino, Lixa Fina, Agulha Grossa, Botões, Linhas de Várias Cores, Cola Branca
·         Como Fazer
1.      Primeiro cortamos as rolhas de cortiça em rodas finas.
2.      Depois, com a ajuda de uma tesoura, aparam-se as rodas de forma a ficarem com o formato de uma pétala.
3.      De seguida lixamos as pétalas até ficarem o mais lisas possível.    
4.      O passo seguinte é colar as pétalas em grupos de cinco ou seis para formar uma flor que serve como base para vários trabalhos.  
5.      Depois com um pequeno alicate elaboram-se aplicações em arame que adicionamos à flor base feita em cortiça.
Neste trabalho a sugestão é arame mas podem-se fazer várias aplicações com materiais diferentes. Botões, linhas de várias cores, etc.
6.      Depois de aplicadas as decorações pode-se pincelar toda a peça com cola de madeira e água para dar brilho e proteger a peça.
7.      Finalmente com arame fazer as ligações entre as várias peças decorativas e montar o porta-chaves.